enquanto o velho ar não vem,
me sopro com ventos vindos de longe.
me aqueço com teu frio matinal
e entendo que por que você nunca me dá a sua mão.
gélida , fria, nervosa.
sua voz me lava com nervura de um sal.
algo amargo para . paira.
algo doce surge. e fica.
o ar chega, e me diz bom dia.
terça-feira, 16 de março de 2010
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